Hoje, 21 de Outubro de 2011, foi retirada a fixação externa (Ilizarov) de meu úmero esquerdo.
“Somente o marinheiro que enfrentou mil tormentas sabe qual é o gosto de uma bonança”.
Flavio
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Um Ano com o Ilizarov
Hoje eu completo um ano com o Ilizarov.
Há um ano, eu acreditava que hoje eu estaria postando uma mensagem muito diferente da mensagem de hoje, tipo: "Estou comemorando a retirada da gaiola e a consolidação do osso, enfim estou na fase final do tratamento"...conforme previsto.
Não é o que acontece, a gaiola continua aqui presa ao meu úmero esquerdo e mantenho a relação de amor e ódio com este aparelho e com toda esta situação que me cerca. Em tempo: a gaiola original foi retirada em 10/02/2011 e o aparelho atual é novo.
Não tenho data para retirá-lo e sequer garantias que o enxerto ósseo pegará e tudo dará certo. Continuo num vôo cego.
Nos últimos dias apresentei uma febre baixa que foi relatada ao médico ortopodista na última consulta do dia 24/02. Pra começar a história, o Hospital Paulo Sacramento de Jundiaí perdeu o meu exame de cultura do osso, coletado durante a cirurgia de 10/02. Este exame é muito IMPORTANTE para saber se ainda tenho bactéria no osso e qual bactéria é essa. Por conta disso, o médico puncionou material da região da fratura e enviou para análise novamente para saber se tem bactéria neste material(leia-se puncionar igual a dar uma anestesia local no braço e enfiar uma agulha enorme e grossa no braço e aspirar material com uma seringa).
Por conta da febre, tive que coletar sangue três vezes para saber se possuo alguma ação de bactéria perceptível ao exame de sangue e para completar, meus índices de VHS e PCR estavam altíssimos. Antes que eu me esqueça de relatar, meus pontos foram retirados também neste dia.
Estes exames ficarão prontos somente a partir do dia 03/03. A conduta do hospital que perdeu o exame e a postura do médico são questináveis sim!
O fato positivo fica por conta do ortopedista ter falado com o infectologista para eles decidirem os rumos de meu tratamento, isto nunca havia acontecido antes e pasmem: o ortopodista me forneceu o seu celular.
Dependendo do que sair nestes exames, o médico ortopedista já falou em abrir o braço de novo, perder o enxerto e etc...Lamentáveis palavras para o momento e se isto acontecer, será o caos declarado.
Somente peço a Deus que tenha misericórdia de mim e me ajude a sair desta. Estou ficando desesperado sem ter o que fazer. Tenho rezado pela minha salvação com veemência.
Voltarei a trabalhar na segunda-feira, com muita esperança de que a vida voltará a sorrir pra mim e que minha sorte será diferente. Sinceramente não estou suportando mais.
Pra fechar esta postagem segue uma foto da nova gaiola. Peço atençao ao corte na região do quadril de onde foi coletado o enxerto ósseo. Doeu pra caramba!
Há um ano, eu acreditava que hoje eu estaria postando uma mensagem muito diferente da mensagem de hoje, tipo: "Estou comemorando a retirada da gaiola e a consolidação do osso, enfim estou na fase final do tratamento"...conforme previsto.
Não é o que acontece, a gaiola continua aqui presa ao meu úmero esquerdo e mantenho a relação de amor e ódio com este aparelho e com toda esta situação que me cerca. Em tempo: a gaiola original foi retirada em 10/02/2011 e o aparelho atual é novo.
Não tenho data para retirá-lo e sequer garantias que o enxerto ósseo pegará e tudo dará certo. Continuo num vôo cego.
Nos últimos dias apresentei uma febre baixa que foi relatada ao médico ortopodista na última consulta do dia 24/02. Pra começar a história, o Hospital Paulo Sacramento de Jundiaí perdeu o meu exame de cultura do osso, coletado durante a cirurgia de 10/02. Este exame é muito IMPORTANTE para saber se ainda tenho bactéria no osso e qual bactéria é essa. Por conta disso, o médico puncionou material da região da fratura e enviou para análise novamente para saber se tem bactéria neste material(leia-se puncionar igual a dar uma anestesia local no braço e enfiar uma agulha enorme e grossa no braço e aspirar material com uma seringa).
Por conta da febre, tive que coletar sangue três vezes para saber se possuo alguma ação de bactéria perceptível ao exame de sangue e para completar, meus índices de VHS e PCR estavam altíssimos. Antes que eu me esqueça de relatar, meus pontos foram retirados também neste dia.
Estes exames ficarão prontos somente a partir do dia 03/03. A conduta do hospital que perdeu o exame e a postura do médico são questináveis sim!
O fato positivo fica por conta do ortopedista ter falado com o infectologista para eles decidirem os rumos de meu tratamento, isto nunca havia acontecido antes e pasmem: o ortopodista me forneceu o seu celular.
Dependendo do que sair nestes exames, o médico ortopedista já falou em abrir o braço de novo, perder o enxerto e etc...Lamentáveis palavras para o momento e se isto acontecer, será o caos declarado.
Somente peço a Deus que tenha misericórdia de mim e me ajude a sair desta. Estou ficando desesperado sem ter o que fazer. Tenho rezado pela minha salvação com veemência.
Voltarei a trabalhar na segunda-feira, com muita esperança de que a vida voltará a sorrir pra mim e que minha sorte será diferente. Sinceramente não estou suportando mais.
Pra fechar esta postagem segue uma foto da nova gaiola. Peço atençao ao corte na região do quadril de onde foi coletado o enxerto ósseo. Doeu pra caramba!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A Segunda Fixação Externa
No dia 10 de fevereiro de 2011, passei por nova cirurgia para implantação de enxerto ósseo, remoção da primeira fixação externa e colocação da segunda fixação externa (tipo Ilizarov), no úmero esquerdo que estava refraturado.
Transcorreu tudo bem na cirurgia e no dia 12 de fevereiro obtive alta do hospital e sigo me recuperando em casa.
A nova gaiola aparenta ser mais compacta e mais leve do que a primeira gaiola e segundo o médico, ela fixa melhor o osso.
Ainda sinto dores onde foram feitas as incisões: no braço que recebeu o enxerto e na região da cintura / quadril de onde foi retirado o enxerto ósseo (crista do Ilíaco). Se fosse classificar as dores, diria que o corte de onde saiu o enxerto é o que dói mais, seguido dos furos onde se cravam os parafusos do Ilizarov no braço e por último, o corte no braço onde foi inserido o enxerto.
Não sei de onde consegui retirar um pouco mais de resignação para continuar a caminhada. Me sinto um pouco mais confortado e ainda com uma ponta de esperança de que tudo isso acabará bem. Há alguns dias, eu até cogitava a idéia de acabar com o blog de tanta indignação com a refratura do osso.
Assim que possível, espero postar algumas fotos da nova gaiola e do braço recém operado.
A caminhada para a cura não está fácil e desde a refratura do osso, dei sinais de que estou fraquejando. Tenho me vigiado para não cair, porém acredito que a obteção de resultados positivos após esta cirurgia, serão fundamentais para manter meu ânimo e suportar todos os obstáculos que ainda estão por vir.
Peço que orem por mim. Abraços.
Flavio
Transcorreu tudo bem na cirurgia e no dia 12 de fevereiro obtive alta do hospital e sigo me recuperando em casa.
A nova gaiola aparenta ser mais compacta e mais leve do que a primeira gaiola e segundo o médico, ela fixa melhor o osso.
Ainda sinto dores onde foram feitas as incisões: no braço que recebeu o enxerto e na região da cintura / quadril de onde foi retirado o enxerto ósseo (crista do Ilíaco). Se fosse classificar as dores, diria que o corte de onde saiu o enxerto é o que dói mais, seguido dos furos onde se cravam os parafusos do Ilizarov no braço e por último, o corte no braço onde foi inserido o enxerto.
Não sei de onde consegui retirar um pouco mais de resignação para continuar a caminhada. Me sinto um pouco mais confortado e ainda com uma ponta de esperança de que tudo isso acabará bem. Há alguns dias, eu até cogitava a idéia de acabar com o blog de tanta indignação com a refratura do osso.
Assim que possível, espero postar algumas fotos da nova gaiola e do braço recém operado.
A caminhada para a cura não está fácil e desde a refratura do osso, dei sinais de que estou fraquejando. Tenho me vigiado para não cair, porém acredito que a obteção de resultados positivos após esta cirurgia, serão fundamentais para manter meu ânimo e suportar todos os obstáculos que ainda estão por vir.
Peço que orem por mim. Abraços.
Flavio
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
O Plano de Saúde
Como sabemos, estou aguardando a cirurgia para implantar o enxerto ósseo e reposicionar a gaiola no braço.
Até o dia 19/01 o plano de saúde bancava a cirurgia que foi agendada para 29/01.
No dia 20/01 o plano de saúde, questionou um material que será utilizado na cirurgia e solicitou um relatório médico justificando o uso do material (que eu nem sei qual é até agora).
No dia 24/01 o plano de saúde solicitou novo relatório médico solicitando a justificação de todos os materiais necessários para a cirurgia.
O Hospital, muito solicito por sinal, forneceu os relatórios ao plano de saúde, justificando a cirurgia.
Hoje 26/01, acabei de receber uma ligação do RH da empresa dizendo que o plano de saúde somente liberará minha cirurgia se a empresa assumir os custos, ou que o valor da minha cirurgia seja rateado entre as mensalidades dos demais funcionários e dependentes (ESTA COLOCAÇÃO FOI SIMPLESMENTE ABSURDA!). Concordo que empresa não tem que assumir nada, como não assumiu.
Estou relatando esta situação pois estou com o osso refraturado há mais de 30 dias com um foco de inflamação que pode virar infecção de novo. Relato isso porque após um ano de tratamento exemplar, depois de ser submetido à decepção de ter o osso refraturado, depois de ter conseguido me livrar de todos os aspectos da osteomielite, estão pouco se lixando para minha condição humana (vocês acham que está fácil dormir?), me sinto um lixo e minha cirurgia virou uma batata quente que ninguém quer segurar.
Sinceramente estou pedendo a fé e a esperança. Não sei como será daqui por diante...
Até o dia 19/01 o plano de saúde bancava a cirurgia que foi agendada para 29/01.
No dia 20/01 o plano de saúde, questionou um material que será utilizado na cirurgia e solicitou um relatório médico justificando o uso do material (que eu nem sei qual é até agora).
No dia 24/01 o plano de saúde solicitou novo relatório médico solicitando a justificação de todos os materiais necessários para a cirurgia.
O Hospital, muito solicito por sinal, forneceu os relatórios ao plano de saúde, justificando a cirurgia.
Hoje 26/01, acabei de receber uma ligação do RH da empresa dizendo que o plano de saúde somente liberará minha cirurgia se a empresa assumir os custos, ou que o valor da minha cirurgia seja rateado entre as mensalidades dos demais funcionários e dependentes (ESTA COLOCAÇÃO FOI SIMPLESMENTE ABSURDA!). Concordo que empresa não tem que assumir nada, como não assumiu.
Estou relatando esta situação pois estou com o osso refraturado há mais de 30 dias com um foco de inflamação que pode virar infecção de novo. Relato isso porque após um ano de tratamento exemplar, depois de ser submetido à decepção de ter o osso refraturado, depois de ter conseguido me livrar de todos os aspectos da osteomielite, estão pouco se lixando para minha condição humana (vocês acham que está fácil dormir?), me sinto um lixo e minha cirurgia virou uma batata quente que ninguém quer segurar.
Sinceramente estou pedendo a fé e a esperança. Não sei como será daqui por diante...
domingo, 16 de janeiro de 2011
Seguem fotos da fixação externa (Gaiola - Ilizarov) após a retirada de mais ou menos metade dos pinos, em 23 de dezembro de 2010.
Não adiantou nada ficar contente pois o osso (úmero) trincou, ou seja, está fraturado novamente. Não sabemos em que momento houve a refratura, mas certamente o osso recém formado não estava forte o suficiente e a culpa da refratura, acredito não ser de ninguém.
Os "furinhos" na pele onde estavam os pinos, já estão bem cicatrizados.
Estas fotos são de 26 de dezembro de 2010.
Neste momento, estou aguardando o agendamento da nova cirurgia para revisão da fixação externa e colocação de enxerto ósseo na fratura. Resumo: entrarei na faca novamente e ganharei outra gaiola de presente, sem prazo definido para retirada.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O pior dia do tratamento
Nem o ano começou e todos os sonhos foram por água abaixo.
Hoje estive com o ortopedista e após 12 dias da retirada de parte do Ilizarov, foi constatado que o osso está fraturado novamente.
Estou sem rumo, sentindo um vazio no peito... não sei de onde tirar forças pra recomeçar tudo...
É muito duro saber que após exatos 312 dias com a gaiola, terei que passar por nova cirurgia, nova colocação de um novo aparelho (Ilizarov) no úmero e fazer um enxerto ósseo.
Amanhã ou depois, vou entrar com o pedido no plano de saúde para fazer a cirurgia, enfim, já ganhei antecipadamente meu presente de aniversário.
Bom, não vou escrever mais nada pra não ser injusto ou escrever alguma besteria.
Este blog foi criado para ser uma espécie de diário e ao menos, deixar meu testemunho para quem possa interessar ou estiver numa situação parecida com a minha, mas, acabo de tomar uma decisão: somente voltarei a escrever por aqui quando realmente as coisas melhorarem para mim.
A decepção e a angústia deste momento, é muito, mas muito grande...
Hoje estive com o ortopedista e após 12 dias da retirada de parte do Ilizarov, foi constatado que o osso está fraturado novamente.
Estou sem rumo, sentindo um vazio no peito... não sei de onde tirar forças pra recomeçar tudo...
É muito duro saber que após exatos 312 dias com a gaiola, terei que passar por nova cirurgia, nova colocação de um novo aparelho (Ilizarov) no úmero e fazer um enxerto ósseo.
Amanhã ou depois, vou entrar com o pedido no plano de saúde para fazer a cirurgia, enfim, já ganhei antecipadamente meu presente de aniversário.
Bom, não vou escrever mais nada pra não ser injusto ou escrever alguma besteria.
Este blog foi criado para ser uma espécie de diário e ao menos, deixar meu testemunho para quem possa interessar ou estiver numa situação parecida com a minha, mas, acabo de tomar uma decisão: somente voltarei a escrever por aqui quando realmente as coisas melhorarem para mim.
A decepção e a angústia deste momento, é muito, mas muito grande...
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